Nos dias 18 e 19 de março ocorreu em Curitiba a XXVI Jornada Paranaense de Geriatria e Gerontologia, o maior evento da área, no Paraná.
Foram dois dias de muitas informações importantes, com palestras, mesas de debate e apresentações de trabalhos científicos na forma de pôster.
Dentre eles foi apresentado o trabalho intitulado "Instrumentos de Avaliação Fisio-Funcionais para Idosos com a Doença de Alzheimer" realizado pelo aluno Lucas Terra, do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário UDC-Anglo, sob a orientação da profª Cristina Ribeiro.
Introdução: A Doença de Alzheimer (DA) é uma
doença neurodegenerativa, que até o momento não tem cura, entretanto existem
intervenções efetivas que podem ser utilizadas, mas antes o profissional deve
realizar uma boa avaliação.
Objetivo: Realizar um
levantamento bibliográfico sobre os instrumentos de avaliação fisio-funcionais
mais utilizadas em idosos com DA.
Métodos: Os artigos científicos foram
pesquisados nas bases de dados Bireme, Scielo, Google Acadêmico, Medline e
Lilacs, de 2010 a 2015.
Resultados: Foram selecionados os artigos publicados na
língua portuguesa, que apresentaram idosos com idade ≥ 60 anos, com diagnóstico
de DA e submetidos a uma avaliação fisio-funcional. Do total de 123 artigos
pesquisados foram excluídos 115, restando 8 artigos selecionados. Dentre estes
8 artigos observou-se que 2 utilizaram a Escala de BERG; 2 empregaram o Teste Timed
Up and Go; o Mini Exame do Estado Mental (MEEM) foi utilizado em 6 artigos; Questionário
Baecke Modificado para Idoso empregado em 1 artigo; 1 artigo usou o Índice de
Katz; Índice de Lawton-Brody foi empregado em 1 artigo; 2 utilizaram o Índice
de Pfeffer; o Activities of Daily Living Questionnaire empregado em 1 artigo; o
Southampton Assessment of Mobility usado em 2 artigos; Disability assessment
for dementia utilizado em 1 artigo; Teste de Agilidade e Equilíbrio Dinâmico empregado
em 1 artigo; Questionário Internacional de Atividade Física empregado em 1
artigo; Escala de Qualidade de Vida utilizado em 1 artigo; Escala de Depressão
Geriátrica usada em 1 artigo; Exame Cognitivo de Cambridge empregado em 1
artigo; Inventário Neuropsiquiátrico usado em 1 artigo e Escala de Estadiamento
da Demência empregada em 1 artigo.
Conclusão: Foi possível identificar o MEEM como
instrumento de avaliação fisio-funcional mais empregado, no entanto, o emprego
dos demais instrumentos, torna-se necessário na identificação mais precisa do
grau de comprometimento do idoso e na elaboração do plano terapêutico.
Palavras-chaves: Doença
de Alzheimer; demência; idosos; avaliação
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