30 de jan. de 2012

Pesquisa revela-Homens correm mais riscos de comprometimento cognitivo do que mulheres-matéria da Revista Veja

As taxas de demência, no entanto, são maiores entre o sexo feminino


Um novo estudo feito por pesquisadores da Clínica Mayo afirma que os homens têm um maior risco de sofrer com comprometimento cognitivo leve do que as mulheres. Esse problema é uma fase transição entre o envelhecimento normal e a demência, e pode envolver declínio de memória e capacidade de pensamento. A pesquisa foi publicada nesta semana na versão online do periódico Neurology.

"Observamos que o risco de comprometimento cognitivo leve tanto em homens quanto em mulheres idosos foi alto. Isso é um reflexo das pessoas estarem vivendo mais. Essa doença pode ter um grande impacto nos custos da saúde caso os esforços para prevenção do problema não sejam melhorados", afirma a coordenadora do estudo, Rosebud Roberts. "Nosso estudo sugere que os fatores de risco para transtornos cognitivos devam ser estudados separadamente entre homens e mulheres."

A pesquisa — Foram selecionadas 1.450 pessoas com idades entre 70 e 89 anos que não tinham problemas de demência. Durante três anos, os participantes foram submetidos a testes de memória a cada quinze meses. Até o final do levantamento, 296 pessoas haviam desenvolvido comprometimento cognitivo leve.

O número de novos casos por ano foi maior entre os participantes do sexo masculino: 72 por 1.000 homens, enquanto entre as mulheres esse número foi de 57 por 1.000. A média entre ambos os sexos foi de 64 por 1.000 pessoas.

O estudo também concluiu que, entre as pessoas diagnosticadas com comprometimento cognitivo leve, 12% ao ano foram, mais tarde, diagnosticadas pelo menos uma vez sem o problema. As outras 88% ou continuaram com o comprometimento ou evoluíram para demência.

Segundo os pesquisadores, esses resultados são surpreendentes, já que as mulheres geralmente apresentam maiores taxas de demência do que os homens. Eles acreditam que a maior prevalência do comprometimento em homens pode sugerir que, entre o sexo feminino, a transição de cognição normal para demência acontece mais tarde, porém, de maneira mais abrupta.

Fonte:http://veja.abril.com.br/noticia/saude/homens-sofrem-mais-com-comprometimento-cognitivo-do-que-mulheres

28 de jan. de 2012

O tempo a favor do seu cérebro-matéria da Revista Mente e Cérebro

Pessoas maduras usam de forma mais freqüente os dois hemisférios cerebrais

A expectativa de vida aumentou significativamente. Há apenas um século a média nos países desenvolvidos era de 47 anos e agora está em 78; dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados no mês passado (dezembro-2011) mostram que em três décadas o tempo médio de vida no país aumentou 11 anos. Por conta dessa mudança, a meia-idade tem sido reconhecida como um período extremamente produtivo. E, ao contrário do que por muito tempo os cientistas (e as pessoas em geral) acreditaram, o envelhecimento não é, necessariamente, sinônimo de decadência.
 
 
Obs:A imagem acima é de três mulheres de provincetown, óleo sobre tela, Charles Hawthrone, c. 1921, Mead Art Museum, Amherst
 
 
De fato algumas funções, como a área da memória responsável por recordar nomes, entram em declínio. Mas, ao mesmo tempo, a habilidade de formar juízos mais exatos sobre as pessoas e situações relacionadas a finanças, por exemplo, fica mais aguçada. Com o passar do tempo, as redes neurais constroem padrões de ligação que podem ser pensados como camadas entrelaçadas de conhecimentos que nos permitem reconhecer instantaneamente as semelhanças entre situações e discernir-las provavelmente com mais precisão do que teríamos na juventude.
 
 
Descobertas recentes mostram que o cérebro da meia-idade, em vez de desistir e ceder, adapta-se. À medida que envelhecemos, ele se torna mais ativo e áreas maiores são alocadas para solucionar problemas. Nesse momento, as pessoas que mais exercitam as aptidões cognitivas levam vantagem: são elas que melhor conseguem “reaprender” a usar suas habilidades. Em alguns casos, como constataram pesquisadores da Universidade Duke, as pessoas maduras começam a usar de forma mais frequente os dois hemisférios cerebrais, em vez de “privilegiar” um deles – um recurso chamado bilateralização. Especialmente aqueles que recrutam a força do poderoso córtex cerebral frontal desenvolvem o que os cientistas chamam de “reserva cognitiva”, uma proteção contra os efeitos do envelhecimento.
 
 
Esse recurso fornece os mais velhos, por exemplo, a chegar mais depressa ao ponto central de uma discussão do que os jovens, ou seja: captar a essência, avaliar a situação, sem agir de maneira precipitada. Essa reserva cerebral também pode afastar os primeiros sintomas externos de doenças como Alzheimer. E há fortes indícios de que algo simples como a educação – ou o trabalho – seria a chave para construir essa proteção cerebral para a vida inteira
 
 
Embora certamente tenha seus riscos aumentados com a velhice, a demência é uma doença específica. Se mantivermos um caminho normal de envelhecimento, sem grandes enfermidades, nosso cérebro poderá permanecer em condições relativamente boas. Agora que a ciência sabe que não perdemos milhões dessas células ao envelhecer, de repente parece plausível que, se olharmos com bastante atenção, descubramos maneiras mais fáceis de manter nossos neurônios em boa forma.

26 de jan. de 2012

Prevenção de quedas em idosos!!

Esta matéria foi feita pela jornalista Ilana do site-Mais de 50- e publicada em 05 de janeiro de 2012.
Confira as informações!!

Para não cair
Conheça algumas recomendações para evitar quedas em pessoas idosas

Às vezes, basta distrair-se um pouco na hora de ir ao banheiro e levar um tombo daqueles. Ou então tropeçar no tapete da sala e cair com tudo no chão. Por já terem o organismo mais fragilizado, uma queda, para um idoso, pode ser mais perigosa do que parece à primeira vista e nunca deve ser ignorada. No entanto, algumas medidas simples de segurança podem ser tomadas, tanto para evitar a queda quanto para evitar maiores consequências, como fraturas e infecções.

Os idosos estão muito mais suscetíveis a quedas do que outras pessoas e, por isso, a atenção dispensada a eles deve ser maior. De acordo com a fisioterapeuta, especialista e mestre em Gerontologia Drª Cristina Ribeiro, "as alterações normais do envelhecimento podem aumentar o risco do idoso sofrer uma queda. Há uma diminuição fisiológica da massa óssea (osteopenia) e muscular (sarcopenia), especialmente músculo quadríceps (coxa), essencial para que os idosos possam levantar-se. Ainda há alteração no equilíbrio, com tontura e zumbido no ouvido. Alteração da visão, como ofuscamento ao sair de um lugar escuro para um mais claro".

Todos podem cair e, não necessariamente, essa queda irá resultar em algo mais grave. Mas, no caso dos mais velhos, uma queda é sempre preocupante. "Especialmente se já tiver osteopenia e esta evoluir para a osteoporose, uma queda pode resultar em fratura. Como a reserva energética do idoso é menor, o tempo de recuperação é mais prolongado. Ele ainda pode ter doenças associadas, hipertensão, diabetes, doenças cardíacas. Às vezes não pela queda, mas pela situação geral em que o idoso se encontra. A internação pode trazer complicações respiratórias, infecções. A reabilitação, principalmente em casos de fratura, é muito mais complicada e nem sempre o idoso respeita as orientações médicas", diz a Drª Cristina.

A casa do idoso deve ser adaptada para evitar quedas. "Ao decorar a casa em que pretende morar para sempre, a pessoa tem que preparar tudo para a fase da velhice: barras de apoio dentro do box e nos banheiros, que é o ambiente da casa que possui maior índice de quedas em idosos luminosidade adequada, às vezes até com sensores de movimento colocar antiderrapantes nos tapetes da casa. Tomar ainda cuidado com animais de estimação, pois pode haver risco de tropeçar. A casa pode ser decorada do jeito que for, mas tem que ser segura", alerta a fisioterapeuta.

Qualquer queda, mesmo que, aparentemente inofensiva, deve ser comunicada ao médico.
Drª Cristina afirma que "não é normal a pessoa cair só porque está envelhecendo e, por isso, a queda merece atenção especial tanto do médico quanto do idoso. Além disso, o idoso tem que ter sempre próximo a ele, pessoas com quem possa contar. Vizinhos, amigos, parentes e até o porteiro do prédio. Tem que ter, também, telefones do hospital, plano de saúde e do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU), se for algo mais grave. Mas a rede de apoio social é muito importante, pois ele deve ter acesso fácil às pessoas para que possa comunicar a queda".

A seguir, conheça algumas recomendações (em inglês) da American Geriatrics Society para reduzir os riscos de quedas entre idosos:

1 – Praticar exercícios físicos: O treinamento de resistência (força) e equilíbrio, marcha, coordenação e treinamento pode reduzir o risco de quedas em cerca de 16%

2 – Reavaliar o tratamento medicamentoso: diminuir ou reduzir o uso de medicamentos psicoativos e outros medicamentos. Sempre com a indicação de um médico responsável

3 – Consumir vitamina D: a deficiência de vitamina D é comum entre pessoas mais velhas e prejudica a força muscular e neurosmuscular. Para quem tem comprovada essa deficiência é indicada a suplementação de vitamina D

4 – Corrigir problemas nos pés: é recomendado tratar problemas nos pés como joanetes, deformidades dos pés e unhas deformadas

5 – Adaptar a casa: pessoas com históricos de quedas ou fatores de risco devem fazer modificações em suas casas

6- Corrigir problemas de visão: a deficiência visual é um importante fator de risco para as quedas e, surpreendentemente, o uso de óculos (particularmente os bifocais) faz pouco efeito na redução dos riscos de queda.



23 de jan. de 2012

Saiba o que é Neuroterapia Cognitiva-reportagem do Fantástico de 22-01-12!!

Ontem, dia 22 de janeiro, o Fantástico fez uma reportagem sobre a Neuroterapia Cognitiva, uma forma de Ginástica para o Cérebro, veja a seguir!!

11 de jan. de 2012

Campanha do CREFITO-3 (SP) sobre Empregabilidade e Remuneração

De acordo com a última postagem, o CREFITO-3, criou uma campanha sobre Empregabilidade e Remuneração, a qual segue o vídeo abaixo.

Vale a pena dar uma olhadinha!!

5 de jan. de 2012

Fisioterapia-profissão do futuro!!!

No Brasil novas vagas estão se abrindo com projetos do governo e no exterior, a profissão é reconhecida como uma das que mais trazem felicidade!!!
Nos últimos tempos a fisioterapia está cada vez mais presente na mídia, seja em novelas, campanhas institucionais, reportagens. A profissão nunca foi tão reconhecida. Para coroar esse bom momento, a Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, fez uma pesquisa com mais de 27 mil americanos de todos os setores profissionais para constatar qual era o grau de satisfação com a ocupação escolhida. Os fisioterapeutas ficaram com o 3º lugar como os profissionais que estão mais felizes na sua área de atuação. Só ficaram atrás dos bombeiros e pessoas que dedicam sua vida ao serviço religioso.
Segundo a pesquisa, o trabalho é não só a principal fonte de renda, mas também uma parte importante da vida. Ele ocupa grande parte do dia de cada trabalhador. O trabalho ajuda a definir uma identidade ao cidadão e afeta a saúde tanto física como mental. Se você não está feliz com a função que desempenha isso reflete na sua vida, por isso é tão importante saber escolher a profissão certa.
Cuidar da saúde e o bem-estar das pessoas são atribuições do fisioterapeutas. Eles também ajudam na recuperação de lesões sérias, entre outras funções. É uma carreira na qual se doa pelo outro, então é necessário ter vocação. O retorno é muito mais que financeiro, pois saber que o seu trabalho ajuda a vida do próximo não tem preço. Por isso, as carreiras que abrigam os profissionais mais felizes não oferecem salários milionários.
Para garantir a satisfação dos profissionais nada melhor do que salários justos e novas vagas no setor. Para 2012, a expectativa é que o mercado esteja aquecido para os profissionais. Novos projetos do governo vão fazer com que exista uma elevada demanda para os fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.

Haverá a ampliação do atendimento home care e a do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf) e implantação de um Plano para Deficientes. E com a aprovação da Emenda 29- ela garante investimentos mínimos na saúde- que espera a sanção da presidente Dilma Rouseff, as novas verbas refletirão em contratação de pessoal especializado.
O CrefitoSP esteve junto com os profissionais na luta a favor de mais empregos e melhor remuneração. Em 2011, o conselho visitou quase cinco mil clínicas e hospitais no Estado de São Paulo, apresentou e debateu com os profissionais um vídeo onde mostramos o que é preciso fazer para mudar o modelo de administração da saúde no País, melhorando a empregabilidade e remuneração. Veja o vídeo abaixo: (próxima postagem)

O CrefitoSP também apoiou o projeto pioneiro “Fisioterapia e terapia ocupacional na comunidade”, antes mesmo da expansão do atendimento home-care aprovada pelo governo, entre outras iniciativas importantes para a valorização profissional.
O próximo ano será mais um ano de luta para garantir o espaço da profissão sim, mas será um ano de muitas vitórias. Os profissionais precisam se preparar para ocupar as vagas que estão surgindo. Essas conquistas foram garantidas pelo esforço de uma classe que, sobretudo ama o que faz e executa seu trabalho com amor, responsabilidade e respeito pelo seres humanos.