O trabalho "Avaliação e Tratamento
Fisioterapêutico em um Paciente Idoso com AVC: Um estudo de caso, realizado pelas alunas Bruna Vargas e Fabiane Nagata, orientado pelas profªs Cristina Ribeiro e Nayara Correa foi apresentado no XIX Congresso Brasileiro de Geriatria e
Gerontologia em
Belém de 29 de abril a 03 de maio!!!
Resumo:
Introdução: Atualmente o acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das
causas mais comuns de enfermidade em idosos, causando a incapacidade, na
motricidade e no meio social, os limitando em suas AVDs. A fisioterapia tem um
grande papel na aprendizagem e na funcionalidade do indivíduo, recuperação
funcional, possibilitando e auxiliando o retorno às suas atividades de vida
diária e ao convívio social, para uma melhor qualidade de vida.
Objetivo: corresponder à avaliação da capacidade funcional, do
paciente durante o primeiro atendimento onde foi feito á avaliação; melhorar o
uso de suas passagens e transferências; ganhar e manter força muscular;
promover o domínio de tronco e equilíbrio; e estimular a deambulação.
Métodos: Foi realizado anamnese, avaliação do tônus, mobilidade
funcional, problemas associados e Índice de Barthel Modificado. O método usado
foi o de estudo de caso, com um paciente idoso, de 61 anos, com sequelas de 4
AVCs hemorrágicos, hipertenso, depressivo, que não exerce a deambulação pelo
desuso e fraqueza muscular nos MMII, que se encontrava no programa de
reabilitação, realizado pelos estagiários de fisioterapia neurológica. Foram
realizados 2 atendimentos semanais, com duração de 50 min, totalizando 10
atendimentos. Nesse período a proposta de tratamento foi atividade de
coordenação motora associadas com equilíbrio de tronco, trocas de transferência
com estimulação da força muscular dos membros afetados, treino do sentar e levantar
com apoio do fisioterapeuta para ficar em pé, mudanças de decúbito sem apoio,
treino de deambulação nas passagens de em pé para cadeira de rodas.
Resultados: Na avaliação o paciente se encontrou dependente total
segundo Índice de Barthel, tônus alterado, realizava a mobilidade funcional com
dificuldade, afasia,transferências e deambulação afetada por fraqueza muscular.
Das atividades programadas á que apresentou melhora no ganho de função foi a de
coordenação motora associada com o equilíbrio de tronco onde o paciente
apresentou a melhora no controle do tronco realizando o sentar sem apoio,
melhora no desenvolvimento das atividades propostas pelo atendimento, melhora
na sua atenção e percepção relatada pelos familiares, não teve sucesso na
deambulação e transferências e na fadiga muscular constante.
Conclusão: Apesar do tempo limitado de tratamento proposto pelos
acadêmicos, foi evidenciada uma melhoria na capacidade funcional do idoso com
diagnostico de 4 AVCs e ganho de 1 ponto na medida pelo Índice de Barthel.
Referências:
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R.M. FORTES. V. L. F. COSTA. G. L. O idoso com acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico agudo: vivenciando o cuidado.
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-RIBEIRO,
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